Em acordo com a Wada, na listagem estarão jogadores em recuperação de lesões e atletas que já tiveram exames antidoping positivos
Equipe Universidade do Futebol
Fifa e Wada (Agência Mundial Antidoping) entraram em um acordo em relação à regra do “whereabout”, a qual teoricamente obrigaria os clubes a indicar o paradeiro dos seus atletas para que eles pudessem ser submetidos a exames antidoping surpresa.
As duas entidades discordavam em posições estremas, mas chegaram a um meio termo por meio da criação de uma lista de atletas mais propensos à utilização de substâncias ilegais.
Na época em que Fifa e Wada não se entendiam, John Fahey, presidente da Agência Mundial Antidoping, afirmou: "Se queremos um teste efetivo, temos que ter capacidade de testar qualquer um a qualquer hora".
No entanto, a maior organização responsável pelo futebol no planeta, apoiada pela Uefa, achava a exigência exagerada. A discordância chegou ao ponto da Wada ameaçar realizar sanções ao futebol junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI), retirando a modalidade da olimpíada.
Por fim, a Fifa aceitou montar uma lista de jogadores que deverão detalhar os seus paradeiros, inclusive nas folgas. Os que estarão entre esses serão os considerados sob risco, ou seja, aqueles que se recuperam de lesões, mais propensos à utilização de medicamentos, e atletas que tiveram testes positivos em épocas passadas.
Em outubro, a Fifa sugeriu a realizou a realização de uma reunião entre a sua comissão médica e a Wada para discutir o tema. A agência afirmou que concorda com a proposta da listagem dos jogadores em risco e garantiu que ela será colocada em prática antes mesmo de passar por uma nova avaliação, em 2010.
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