Aos 16 anos, Vinícius é uma das apostas da comissão técnica alviverde; ausência na escola e ‘assédio virtual’ aumentam
Equipe Universidade do Futebol
O Palmeiras tem claro para si as chances inexistentes de avançar às semifinais do Campeonato Paulista. Tanto que nas duas últimas rodadas, deve realizar uma série de testes com jovens provenientes das categorias de base. Diante do Oeste, neste sábado, no Palestra Itália, Vinícius irá compor a formação que inicia o duelo. Mas o atleta já está na história do clube alviverde.
Aos 16 anos, ele se tornou o mais jovem a entrar em campo pelo Palmeiras. Aposta do treinador Antônio Carlos, que o alçou do departamento amador antes de completar todas as etapas de formação, Vinícius já sente os reflexos de uma nova realidade que tem de ser conciliada com a sua idade.
“Nas ruas, o pessoal me para e pergunta: você é que está jogando no Palmeiras? Na escola nem estou indo mais pois nem dá tempo. Quando saio do treino tem sempre uma entrevista ou alguma coisinha, aí quando vejo já foi o tempo da aula”, revelou o adolescente, em entrevista ao UOL Esporte.
Ao ser questionado sobre qual foi a reação da sua mãe quando soube que ele não ia na escola há quase um mês, Vinícius garantiu que a preocupação familiar com o fato não é tão elevada.
“Minha mãe está amando ter eu no profissional, nem lembra da escola”, discursou, em tom descontraído, é verdade.
Presente no âmbito virtual, Vinícius acompanha o comportamento de muitos de seus “contemporâneos”. Utiliza-se bastante das mídias sociais, nas quais recebe o assédio do público feminino.
“Outro dia eu entrei lá [no Orkut, um dos mais famosos sites de relacionamento] e tinha 500 pessoas pedindo para me adicionar na sua lista de amigos”, comentou o jovem, que não pensa em namorar no momento. “Por enquanto só estou ficando”.
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