domingo, 13 de setembro de 2009

DESTAQUES DO DOMINGO

Ceará faz ótimo 2º tempo, mas perde para o Figueirense

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Wellington Amorim foi substituído por Misael no segundo tempo e pouco pôde fazer para evitar a derrota (Foto: FLÁVIO NEVES/ AGR RBS)

Time de PC Gusmão sai em desvantagem (2 a 0) e luta até o fim. Porém, deixa escapar empate desperdiçando pênalti

Não foi dessa vez que o Ceará conseguiu quebrar o jejum de 22 anos sem vitória em Santa Catarina. O Time de PC Gusmão foi derrotado, ontem, pelo Figueirense por 2 a 1, no Orlando Scarpelli, e viu sua invencibilidade de cinco jogos ruir.
Mesmo saindo perdendo por 2 a 0, a equipe cearense reagiu e quase conseguiu a igualdade no fim, mas Geraldo desperdiçou uma cobrança de pênalti. Ainda com o resultado negativo, o alvinegro continua no G4, com 40 pontos, mas com Portuguesa e São Caetano em seu encalço.
Campo encharcado
Em um campo muito pesado devido às chuvas em Florianópolis, o primeiro tempo teve um leve predomínio do Figueirense, enquanto o Ceará tentava, sem sucesso, encaixar bons contra-ataques. Mas mesmo o time da casa não conseguia concluir com eficiência e ameaçava pouco o goleiro Lopes.
Até que, aos 39 minutos, em falta a favor da equipe Catarinense pela direita, Schwenck se antecipa à saída do goleiro Lopes e cabeceia para o gol: 1 a 0.
Logo aos 7 do 2º tempo, Fernandes ampliou para o Figueira, após cruzamento da direita e rebote do goleiro Lopes, que espalmou para o meio da área.
Em vez de se abater, a equipe de Porangabuçu foi para cima e passou a sufocar o time de Márcio Araújo. Aos 25, depois de muita pressão, Geraldo, aproveitou a sobra de uma cobrança de escanteio e dividiu com o goleiro Wilson antes de colocar para dentro: 2 a 1.
Mesmo tendo Anderson e Boiadeiro expulsos em seqüência, o Ceará continuou buscando o empate, até ser recompensado, aos 46, com um pênalti. Mas Geraldo - que já havia feito seis dessa forma na Série B - bateu para fora e deixou o Ceará voltar sem ponto de Floripa.
Ficha técnica
Figueirense 2
Wilson; Toninho (J. Felipe 33/2ºT), Régis e Edson; Lucas, Paulinho (A. Pico 20/2ºT), D. Paulista, Fernandes e Egídio; Paulo Sérgio (Vinicius Pacheco 36/2ºT) e Schwenck . Técnico: Márcio Araújo.
Ceará 1
Lopes; Boiadeiro, Anderson, Erivélton e F. Vidal (J. Henrique /intervalo); Michel (Esley/Intervalo), Heleno, João Marcos e Geraldo; Wellington Amorim (Misael 31/2ºT) e Rômulo. Técnico: Paulo César Gusmão
Competição: Série B do Campeonato Brasileiro. Estádio: Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Data: 12 de setembro de 2009. Horário: 16h10min. Arbitro: Wilton Pereira Sampaio. Auxiliares: César Augusto Vaz e Carlos Manzolillo Sautchuk (trio do Distrito Federal). Gols: Schwenck (39/1ºT) e Fernandes (1/2ºT); Geraldo (25/2ºT). Cartões amarelos: Anderson Michel, F. Vidal, Misael e J. Henrique (CEA); Toninho, Régis, Schwenck e Lucas (FIG). Cartões vermelhos: Anderson e Boiadeiro (CEA); Régis (FIG).

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Fortaleza fica só no empate

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Zagueiro joão Leonardo, de costas, disputa a bola a bola com um adversário do ABC de Natal, no empate de ontem do Fortaleza com o time potiguar, que fez o Leão cair uma posição (Foto: Thiago Gaspar)

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Luiz Carlos vibra com a marcação do seu gol, que ao menos livrou a equipe de uma derrota (Foto: Thiago Gaspar)

Com o empate, o Fortaleza ainda não apresentou a reação esperada e ainda por cima caiu uma posição
Nem as contratações, a motivação da semana e o esforço de alguns jogadores fizeram com que o Fortaleza vencesse o ABC(RN), ontem à tarde no estádio Castelão, pela 23ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de estar vencendo, depois perdendo, o Leão teve que se contentar com um gol salvador de Luiz Carlos no finalzinho. Resultado: 3x3 e a chance de melhorar de posição na tabela sendo jogada fora.
Os primeiros seis minutos foram de domínio do Leão. O ABC não pegou na bola, a não ser para se defender. A todo instante havia cruzamentos na área, forçando as saídas do goleiro Raniere. Aos 12 minutos, o Tricolor teve um escanteio a seu favor. Cristian cobrou e Luiz Carlos finalizou por cima.
Rogerinho havia sofrido uma falta do lado esquerdo do ataque, na intermediária. Na cobrança, ele mandou uma bomba no ângulo superior esquerdo da trave. A bola bateu em cima e desceu, já dentro. Era o primeiro gol dos tricolores.
O gol do Fortaleza não intimidou o ABC. Pelo contrário, a equipe potiguar procurou reagir, utilizando a habilidade de Sandro, um ala improvisado, e do atacante Júnior Negão. Aos 14 minutos, foi cobrada uma falta na área dos cearenses e Sandro cabeceou para o chão, e Douglas mergulhou para pegar.
Rogerinho, Cristian, Luiz Carlos e Nicácio se deslocavam bastante, procurando espaços entre os três zagueiros do ABC. Em cruzamento da esquerda, Luiz Carlos girou o corpo e bateu de primeira, mas a bola bateu em um zagueiro na linha do gol. O Fortaleza não conseguiu mais manter o domínio total, pois o time do Rio Grande do Norte era sempre perigoso nos contra-ataques, principalmente explorando as brechas deixadas pelos laterais. Foi assim o gol de empate. Aos 18 minutos, Júnior Negão arrancou da direita, passou por Eusébio, Ticão e João Leonardo. Na saída do goleiro, tocou voltando e Selmir apenas desviou para a meta, empatando o jogo, em falha da defesa.
Foi ainda no primeiro tempo, que o Tricolor mais criou jogadas ofensivas, pois os laterais apoiavam até próximo à área. Aos 27 minutos, Ticão cruzou da esquerda e a zaga do ABC se atrapalhou. Luiz Carlos tocou de cabeça a Nicácio, que disputou - com a bola no ar - com Bosco e Fabiano, até dar um voleio, virando para 2x1. O jogo ficou truncado e chegou ao intervalo com esse placar. As modificações acabaram fazendo o Leão cair de produção no segundo tempo da partida.
Marcelo Nicácio, sentindo dores no tendão de Aquiles, cedeu seu posto ao volante Renan.
No adversário, saiu o volante Augusto Recife para a entrada de Fausto. Ou seja, no momento em que Márcio Fernandes, técnico local, poderia ter sido ousado, ele colocou um volante a mais, atraindo a equipe de Natal para cima. Mesmo com três volantes, o Fortaleza não evitou o empate. Após troca de passes, Júnior Negão entrou pela esquerda e apenas "observado" por João Leonardo, chutou na saída do goleiro e fez 2x2, aos 6 minutos da segunda etapa.
Outra vez, Júnior Negão fez um passe a Ricardinho, que chutou cruzado e virou para 3x2. O ABC colocou três bolas na trave do Leão só no segundo tempo. A dupla de zaga tricolor não se entendeu e levou dribles em profusão. Pelo menos Elton deixou boa impressão. Aos 47, ele cruzou e Luiz Carlos empatou.

DESABAFO
Luiz Carlos diz que time tem que melhorar na defesa

O atacante Luiz Carlos, do Fortaleza, desabafou ao final da partida de ontem contra o ABC, quando o Leão ficou apenas no empate em 3x3, perdendo uma posição na tabela de classificação da Série B do Brasileiro.
"Eu não culpo os zagueiros, mas o sistema defensivo como um todo. Não é a primeira vez que a gente faz o resultado, mas acaba sofrendo gols que não poderia tomar. Desse jeito fica difícil", falou o atleta, após o árbitro trilar o apito final.
O próximo jogo do Leão será nesta terça-feira às 21h50 contra o Duque de Caxias, em Volta Redonda, pela 24ªrodada. A grande dúvida será o atacante Marcelo Nicácio, que deixou o gramado com uma pancada no tendão de Aquiles e uma entorse no tornozelo. Hoje, haverá uma revisão médica e a viagem para o Rio será amanhã.
Ficha técnica
Fortaleza3
Douglas; Dedé, Paulo Paraíba, João Leonardo e Eusébio (Elton16/2ºT); Coutinho, Ticão, Cristian(252ºT) e Rogerinho; Marcelo Nicácio(Renan/intervalo) e Luiz Carlos. Técnico: Márcio Fernandes.
ABC/RN3
Raniere;Rafael, Gaúcho e Fabiano; Bosco, Augusto Recife (Fausto/intervalo), Gedeon, Tucho e Sandro(27/2ºT; Selmir (8/2ºT) e Júnior Negão. Técnico: Flávio Lopes.
Competição: Série B do Campeonato Brasileiro. Estádio: Castelão, em Fortaleza (CE). Data: 12 de setembro de 2009. Árbitro: Andrey da Silva. Assistentes: Márcio Gleidson Dias e Fernando Miranda, trio do Pará. Renda: R$ 77.787,50. Público: 7.758 pagantes. Gols Rogerinho ( 7/1ºT), Selmir (18/1ºT), Marcelo Nicácio (27/1ºT), Júnior Negão (6/2ºT), Ricardinho (14/2ºT), Luiz Carlos ( 47/2ºT). Cartões amarelos: João Leonardo, Ticão e Luiz Carlos (FOR); Raniere, Gaúcho, Augusto Recife, Gedeon, Fausto e Marquinhos.

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ENTREVISTA COM GOMES FARIAS

´Vou parar somente em 2014´

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Gomes Farias tem uma forma de narrar toda especial e é responsável pela criação de vários chavões consagrados no futebol brasileiro

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Aos 72 anos, Raimundo Gomes Farias, um dos maiores narradores de futebol do Brasil, já tem data para pendurar as chuteiras: após a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Ele confessa que temeu morrer há sete anos, quando retirou um tumor do cérebro e conta como convive com a paixão pelo Ceará e as conseqüências dela junto à galera do maior rival, o Fortaleza. Apesar da idade, esse ipuense, que é advogado e deputado estadual no quarto mandato, chega a narrar dois jogos por dia, um para a platéia cearense e outro para o Rio de Janeiro, onde comanda, na Rádio Tamoio, a equipe esportiva.
É verdade que você era torcedor do Fortaleza?
Claro que não. Ser torcedor do Fortaleza não é demérito para ninguém, pois é um grande clube. Isso surgiu na época em que fui para a Rádio Uirapuru. O José Santana, grande comentarista, foi me apresentar e disse que todos na emissora eram tricolores, a começar do dono e que eu também teria que me identificar como tal.
Essa identificação com o Ceará lhe rendeu algum tipo de dissabor?
Muitos, principalmente quando chega perto do final do Estadual. Já recebi inúmeras ameaças. Recebo ligações de madrugada dizendo que "amanhã não vou amanhecer com vida". Sempre defendi o Ceará sem jamais prejudicar o Fortaleza, a quem já ajudei através de campanhas.
Quando começou sua trajetória no rádio?
Foi em 1958. Fiz um teste na Rádio Dragão do Mar para ser locutor esportivo e fui selecionado em meio a centenas de candidatos. De lá, passei pela Uirapuru, Assunção e Verdes Mares, onde estou há 39 anos.
Você tem uma maneira bem dinâmica de narrar futebol. Como surgiu esse estilo?
Comecei ouvindo locutores do Rio de Janeiro e São Paulo. Para mim, o melhor de todos, sem dúvida alguma, era o Fiori Gigliotti. Ao contrário dos demais, que narravam o jogo parando, ele seguia de maneira linear, sempre subindo. Era uma forma de empolgar os ouvintes, sem dúvida alguma.
E esses termos e expressões peculiares que você usa e que já estão consagradas?
Além de ser do sertão e conhecer o linguajar do homem do campo, gosto de assistir aos jogos na arquibancada, sempre que eu posso. É lá que você aprende muita coisa interessante. Certa vez, por exemplo, não podia falar no rádio por imposição da legislação eleitoral, já que era candidato. Estava no meio do povão quando um jogador chutou uma bola por cima, sem qualquer direção. Aí surgiu um grito que jamais esqueci. "Tu mata o goleiro seu filho da p...". Foi dessa forma que surgiram outras expressões como "era perigo", "tá na peia", "é ou não é" e "pelos aceiros (extremos) é melhor".
E o que realmente significa "chuva nas coivaras"?
É quando o sujeito está com azar. No interior, o lavrador toca fogo no solo e sobra uns garranchos. Ele junta tudo numa coivara (monte) para atear fogo. Só que chove na hora. É muito azar mesmo.
Você ainda sente aquele frisson antes de cobrir um jogo?
Durante muito tempo, tinha essa sensação. Hoje em dia, na verdade, encaro tudo com muita naturalidade e já não tenho esse tipo de emoção como antigamente.
É verdade que o humorista Tom Cavalcante se baseou em você para criar o personagem João Canabrava?
Ele já disse isso várias vezes. O Tom começou conosco aqui na Verdes Mares. Tínhamos a tarde esportiva nos domingos. Ele ligava para participar e brincava com alguns personagens, como o seu Venâncio, o seu Bartolomeu e o João Canabrava, que falava narrando. Segundo ele, era uma forma de me homenagear por ser o locutor mais rápido do Brasil.
De certa forma, essa história lhe rendeu algum fruto?
Foi há quase dez anos. A Rede Bandeirantes me fez um convite para trabalhar na TV. Um dirigente veio aqui em Fortaleza, mas acabamos não acertando. Preferi não sair do Ceará.
Quando você vai pendurar as chuteiras como narrador e também como político?
Guardo na minha cabeceira milhares de transmissão em fitas magnéticas, de 15, 20 anos atrás. Comparo com as últimas narrações e não vejo diferença nenhuma. Quando isso ocorrer, aí,sim, está na hora de parar. Por enquanto, não. Tem dia que narro dois jogos, um para Fortaleza e outro para o Rio de Janeiro. Mas, de qualquer forma, 2014, quando teremos a Copa no Brasil, será meu último ano como narrador, se Deus quiser. Sou candidato à reeleição. Acho também que será minha última postulação. Isso depende muito do grupo que me apoia.
Já definiu o seu sucessor?
Nas narrações, será o Bosco Farias. É um sobrinho muito querido, criado pela minha mãe, mas que é como um filho para mim. Na política, isso só será definido no momento oportuno.
Quem foi o seu maior parceiro e ídolo?
Sem dúvida, o Paulino Rocha, Foi o maior comentarista do Brasil em todos os tempos. Ele era companheiro, ídolo e um irmão. Os quatro meses que antecederam sua morte foram muitos sofridos para mim.
Como você superou um grave problema de saúde?
Há sete anos, após um check-up, fiquei sabendo que tinha um tumor cerebral. Tive que retirá-lo, pois poderia perder a visão. Foram três meses de sofrimento. O doutor Mairton Lucena fez a cirurgia com êxito. Confesso que pensei que morreria naquela momento.
Você ainda pensa em ser presidente do Ceará?
Sim. Esse é o sonho de quem torce por qualquer time. O presidente do Ceará é mais conhecido do que governador.
FERNANDO MAIA
REPÓRTER

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Flamengo estuda criar linha de bonecos

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

Depois do Internacional e do Corinthians, o Flamengo deve ser o próximo a investir na criação de uma linha de figuras animadas de grandes jogadores. Segundo o site "Globoesporte.com", o clube rubro-negro iniciou negociações em julho para fazer a coleção e depende agora de acordos individuais para viabilizar os produtos.
O projeto foi idealizado por José Carlos Dias, vice-presidente de finanças do Flamengo, e apresentado ao departamento de marketing. O clube deve lançar 22 bonecos de ídolos desde a década de 1970, com dois goleiros e 20 jogadores de linha.
"A ideia vem para resgatar um pouco o respeito obrigatório pelos nossos ídolos. Quem não está preparado para respeitar aqueles que construíram a história do Flamengo não pode ser dirigente. Queremos recuperar a história e ajudar atletas que estão necessitados", disse Dias ao "Globoesporte.com".
O único jogador falecido que será incluído na lista é o goleiro Zé Carlos. Do elenco atual, Petkovic foi consultado sobre o tema e deu aval. Júlio César chegou a ser sondado, mas o goleiro da seleção brasileira tem um contrato com a Inter de Milão que impede a confecção desse tipo de produto por outras equipes.

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Política breca sócio-torcedor do Sport

PRISCILA BERTOZZI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

O conturbado momento político que atravessa o Sport adiou por tempo indeterminado o lançamento do novo programa de sócio-torcedor rubro-negro, que entraria em vigor até o fim deste ano. O clube já estava apalavrado com a Unique, do Grupo BWA, para levar o projeto adiante, mas esbarrou em uma corrente interna que se manifestou contra a terceirização do programa.
Atualmente, o Sport conta com sete mil sócios ativos. A meta, com a criação do programa de sócio-torcedor, era ampliar esse universo para 40 mil associados.
"Esse momento do clube, talvez, tenha feito com o que o presidente achasse melhor esperar para lançar o programa. Há uma corrente aqui que acha melhor levar o projeto apenas com os recursos que nós temos, mas aí fica difícil", afirma Carlos Frederico, vice-presidente de marketing do time pernambucano.
No fim de julho, o Sport, inclusive, lançou uma campanha para que a torcida escolhesse o nome do projeto, que acabou não vingando. Agora, não há previsão para que a ação seja retomada.
"O assunto já foi muito esmiuçado. Não tenho poder de decisão de quando e como fazer. Cabe agora aos gestores do clube voltarem ao tema. O que temos agora são apenas esboços e projetos, mas nada efetivo", completa Frederico.
A parte inicial da campanha de sócio-torcedor custaria R$ 300 mil. O montante seria usado, principalmente, para a reforma da infraestrutura dessa área.
Na penúltima colocação no Campeonato Brasileiro, o Sport enfrentou a demissão coletiva da diretoria de futebol no mês de agosto, quando Álvaro Figueira, Guilherme Beltrão, Fred Borba e Augusto Carreras deixaram seus cargos.
A crise, no entanto, não deve ter impacto no novo lançamento da agremiação: a camisa preta, que chegou às lojas na última quarta-feira. Segundo o vice-presidente de marketing, a previsão é de que sejam comercializadas cinco mil peças em setembro.
"Pelo movimento do mercado, achamos possível cumprir essa meta", conclui o executivo, lembrando que a estreia do novo modelo deverá acontecer na partida contra o Grêmio, em outubro.

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CBF estabelece prazo para que estádios comecem obras para a Copa de 2014

De acordo com o presidente da entidade, as cidades-sede devem iniciar os trabalhos, no máximo, em março de 2010

Equipe Universidade do Futebol

Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), afirmou que todos os estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014 terão que iniciar as suas obras de adaptação ao que pede a Fifa, obrigatoriamente, até março de 2010.
No último dia 31 de agosto, as nove cidades-sede que pretendem utilizar estádios não particulares deixaram de cumprir com a data-limite para a abertura de licitações.
“O prazo obrigatório fixado pelo Comitê Organizador é para o início das obras em março do ano que vem”, determinou o presidente da CBF. De acordo com Teixeira, atualmente, nenhum dos estádios brasileiros está pronto para receber a Copa.
“Venho dizendo isso há algum tempo. Foi o que o Jérome [Valcke, secretário-geral da Fifa] falou. Sobre o Morumbi, ele disse que o relatório feito sobre o estádio tem coisas importantes que precisam ser modificadas e que ele duvida que possam ser feitas. Qualquer pessoa que pegar o relatório no qual a Fifa especifica o que cada estádio precisa ter vai ver que é a coisa mais simples do mundo perceber quais são as obrigações”, afirmou o dirigente brasileiro.
Apesar da dificuldade em fazer com que os responsáveis pelos estádios iniciem as obras nos locais, o presidente da CBF garante que o tema mais preocupante para o Brasil como organizador da Copa de 2014 é outro. “Hoje, nossa preocupação número um, dois e três são os aeroportos. Depois, passaria a falar de estádios e mobilidade urbana”, concluiu Teixeira.

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