Por Gualber Calado
O meio-campista Rogerinho deixou o Fortaleza.
O jogador, um dos destaques do ano no futebol cearense, tinha contrato com o Tricolor, mas uma cláusula obrigava a equipe a liberar o atleta caso o Atlético-PR solicitasse (O Atlético é dono dos direitos federativos do jogador).
O presidente Marcelo Desidério explicou a situação:
"Temos uma parceria com o Atlético-PR que já nos rendeu ótimos jogadores, como o César, Tiago Cardoso, Simão, Erandir, Juninho e outros. Não podemos reclamar porque já sabíamos que isso poderia ocorrer, assim como nossos jogadores emprestados também podem voltar caso haja solicitação nossa. O combinado não é caro, estava no contrato e vamos respeitar. Em um ano e meio de parceria isso foi a primeira vez que ocorreu"
Rogerinho recebeu a notícia após a partida contra o Corinthians, quando entrou no segundo tempo.
Recebeu a notícia e a passagem para Curitiba.
Especula-se que o jogador deverá ser negociado com um clube do exterior.
Esta é mais uma situação inusitada, que reflete a falta de "poder" dos nossos clubes que são subservientes a empresários e clubes mais organizados e profissionais. Clubes como o Atlético/PR que tem um elenco grande e empresta jogadores com clausulas de devolução do jogador a qualquer tempo é fato de quem sabe usar as armas que tem, é o poder de barganha do time Paranaense. Mas, a ética do futebol não existe nestes casos, e o mais prejudicado é o time que na reta final quando mais está precisando não contará com o excelente jogador Rogerinho. Se fosse a situação contrária, seria materia nacional com certeza!
E agora?
Além de não poder inscrever nenhum outro jogador. o Fortaleza fica desfalcado do melhor meio campista do Campeonato Cearense.
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