Anderson Scardoelli
Conseguir a atenção do público e expandir a força da marca. Com esses dois objetivos o mercado esportivo brasileiro tem ganhado destaque entre as empresas. Essa foi a situação apresentada durante o 1º Seminário de Comunicação e Marketing Esportivo, realizado pelo Comunique-se Educação, divisão de cursos do Grupo Comunique-se, nesta quarta-feira, 13, em São Paulo.
Professor de storytelling e transmídia da USP e da ESPM, o sócio-diretor da Ativa Esporte, Bruno Scartozzoni, apresentou motivos que fazem as transmissões esportivas serem requisitadas por anunciantes. Para ele, o conteúdo desportivo atrai a paixão do público e o faz parar para acompanhar um jogo, num mundo em que estudo aponta que 40% das pessoas estão nas redes sociais enquanto assistem a televisão.
Scartozzoni explica que, além da atenção exclusiva, o esporte envolve paixão, fazendo com que uma transmissão de uma partida de futebol, por exemplo, deixe o telespectador com visão mais positiva em relação à parte publicitária. “O esporte é um dos últimos redutos da TV ao vivo. O jornalismo também, mas no esporte há mais espaço para inserir uma marca”, diz, ao salientar que o público está indo cada vez para outras mídias.
A força do esporte na mídia tradicional brasileira também foi abordada por Guilherme Guimarães, professor de marketing esportivo da FIA e diretor geral da Ativa Esporte. Porém, avalia que o país é dedicado a apenas uma modalidade. “O Brasil é um país ‘monoesportivo’. O futebol domina a mídia e o investimento”, comenta. O executivo ainda completa ao dizer que o processo está mudando e que rugby, artes marciais e vôlei estão em expansão na imprensa e no mercado publicitário.
Especialistas em marketing abordaram relação de marcas com a comunicação por meio do esporte (Imagem: Nathália Carvalho)
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