domingo, 27 de dezembro de 2009

Patrícia Amorim planeja mudanças, mas, de imediato, mantém conservadorismo na gestão do Flamengo

A dirigente aponta que a prioridade, no início do seu mandato, será angariar recursos para o clube, respeitando a previsão de orçamento

Equipe Universidade do Futebol

Apesar de ser uma novidade a presença de uma mulher na presidência de um grande clube brasileiro, Patrícia Amorim, do Flamengo, não pretende revolucionar de imediato a estrutura administrativa da agremiação carioca.
Segundo a dirigente, o projeto de ter executivos à frente de cada departamento é uma solução de médio prazo. Antes de nada, Patrícia afirma que buscar recursos para o clube é a prioridade.
“O Flamengo tem uma dívida grande, sim. Mas a receita também vem crescendo muito. A prioridade é buscar dinheiro novo, mas sem produzir dívida nova. Precisamos respeitar o orçamento, não fazer dele peça de ficção. Mas, enquanto estamos concentrados nos problemas financeiros, o clube precisa manter a competitividade, buscar resultado”, comentou a presidente do clube da Gávea.
Ela planeja ter diretores executivos em setores chave do clube. O marketing deve ser um dos primeiros departamentos a ganhar um novo profissional. No futebol, o mesmo deverá acontecer, mas somente ao longo da temporada.
“Sempre uma gestão nova cria um clima de insegurança nas pessoas, isso é até normal. Quis evitar isso. No futebol, mantivemos o vice-presidente e a comissão técnica”, disse Patrícia, deixando clara a sua maneira de trabalhar.
Mas, mais do que bons gestores, a dirigente flamenguista enfatizou que pretende investir na melhoria das equipe e das condições de treinamento.
“O Flamengo é um clube de competição. Busca resultados. Não busca primordialmente o lucro. Mas precisamos cumprir nossos compromissos”, finalizou Patrícia.

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