Equipe desiste da ação por tentativa de chantagem e falsas acusações
A Renault retirou a ação judicial movida contra a família Piquet por falsas acusações e chantagem no caso do GP de Cingapura de 2008. Em documentos divulgados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta quarta-feira sobre a reunião do conselho, na segunda-feira, o advogado da escuderia francesa, Ali Malek, afirma que a desistência do processo tem como objetivo impedir outros desdobramentos no escândalo, que custou à equipe uma punição condicional de dois anos, além do banimento de Flavio Briatore, ex-chefe, e da suspensão de Pat Symonds, ex-diretor de engenharia, por cinco anos.
Nelsinho Piquet, então piloto da escuderia, denunciou que Briatore e Symonds o mandaram forjar uma batida para favorecer a vitória do espanhol Fernando Alonso. Depois do GP da Hungria deste ano, Nelsinho foi demitido.
- Queremos deixar este assunto para trás. O processo criminal por tentativa de chantagem e falsas acusações, que foi apresentado pela Renault aos Piquet, na França, foi arquivado em 11 de setembro - afirmou Malek, que durante o julgamento do caso no Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) contou que a ação era uma estratégia da escuderia para tentar abafar o caso.
Processo de Briatore contra os Piquet segue em aberto
Embora a Renault tenha desistido do processo, o advogado não soube confirmar se Flavio Briatore, que na época se aliou à escuderia na ação, tomaria a mesma decisão.
Na última terça-feira, em entrevista ao jornal italiano “La Gazzetta dello Sport”, Briatore disse estar desorientando e não comentou se manterá a ação contra os Piquet. No entanto, contou que pretende entrar na Justiça de Paris contra a FIA para provar sua inocência no caso Cingapura e pedir uma indenização pelo prejuízo à sua imagem.
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