domingo, 23 de novembro de 2008

Notícias do Domingo Esportivo - 23/11/2008

Vazamento na imprensa tira Vivo do SP

GUSTAVO FRANCESCHINI
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

clip_image001A declaração do presidente Juvenal Juvêncio de que a Vivo poderia ser a operadora de telefonia celular do São Paulo pode ter tirado a marca do clube. A divulgação prévia, feita em um momento em que as conversas ainda não estavam tão adiantadas, acabou afetando a negociação, que está prestes a ser concretizada com uma outra companhia.
O "anúncio" do mandatário do clube do Morumbi foi feito no dia 17 de outubro, em reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) sobre a Copa do Mundo de 2014. Na ocasião, extasiado pelo discurso de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de que o Morumbi seria a abertura da competição, Juvenal Juvêncio revelou à imprensa que, além da Vivo, a Visa estaria próxima de um acordo.
A negociação com a bandeira de cartões de crédito por três setores premium e uma propriedade menor no projeto de patrocínio do São Paulo foi oficializada na última segunda-feira, quando o plano final foi apresentado. Já a Vivo acabou, neste período, distanciando-se do Morumbi.
"Nós temos esse contrato de telefonia fechado comercialmente, mas posso te garantir que não é com eles. [A divulgação na imprensa] tem a ver porque lá dentro existe uma disputa interna muito forte. Além disso, quando isso aparece sempre tem algum clube que liga se oferecendo pela mesma coisa, e isso também tumultua", disse Adalberto Baptista, diretor de marketing do São Paulo.
E a exclusão da Vivo não reduziu muito as opções do clube do Morumbi. Segundo o dirigente, todas as operadoras, inclusive a Nextel, teriam tentado um acordo. Além da telefonia celular, o São Paulo também está fechado comercialmente com a Volkswagen, uma empresa da indústria farmacêutica e uma quarta marca de um ramo não revelado. Em todos os casos, a assinatura do contrato só depende de acertos entre os departamentos jurídicos de ambas as partes.

Futebol "ativa" doação de sangue em SP

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo fará, até o fim de novembro, uma campanha com os goleiros dos principais clubes da capital paulista para incentivar a doação de sangue. Estrelas da ação, Marcos, Rogério Ceni e Felipe cederam seus direitos de imagem para o órgão, que vai atuar nas sedes de três torcidas organizadas do município. Nos postos de doação haverá panfletos com os atletas estampados.
A iniciativa começou no último domingo, quando a Secretaria instalou um posto móvel de coleta na Dragões da Real, que apóia o São Paulo. No próximo fim de semana, a Gaviões da Fiel, no sábado, e a Mancha Alviverde, do Palmeiras, serão contempladas pela ação.
"O público que vai aos estádios de futebol é formado em grande parte por pessoas jovens e saudáveis, que são o perfil do potencial doador de sangue. Com esta campanha pretendemos mobilizar a população para este gesto importante que ajuda a salvar vidas", disse Osvaldo Donnini, coordenador da Hemorrede da Secretaria.

Saga do Corinthians na Série B vira livro

REDAÇÃO
Da Máquina do Esporte, em São Paulo

clip_image002A trajetória que levou o Corinthians de volta à Série A do Campeonato Brasileiro será "eternizada" em um livro fotográfico, intitulado "Eu Voltei - O ano em que a Fiel não abandonou o Timão", cujo lançamento está previsto para meados de dezembro.
As imagens de treinos, jogos, concentrações, viagens e bastidores foram captadas pelo fotógrafo Daniel Augusto Jr., da Agência Corinthians, ao longo de toda a temporada, do Campeonato Paulista à reta final da Série B.
Corintianos ilustres, como Serginho Groisman, Hortência, Neto, Washington Olivetto, entre outros, ficarão responsáveis pelos textos. A comercialização dos exemplares será feita no site oficial do clube.
A obra, editada pela Gutenberg, é o terceiro lançamento alusivo ao acesso, conquistado há cerca de um mês. Desde então, o clube colocou à venda a camisa "Eu Voltei" e o kit " O Coringão voltou!", com camiseta, caneta e adesivo. Os preços variam de R$ 39,90 e R$ 44,90.
Para o fim do ano, o Corinthians prepara o lançamento de um kit comemorativo que terá como tema o Reveillón. Segundo informações do jornal "Agora" desta terça-feira, serão comercializadas uma camisa branca com o símbolo do clube, uma garrafa de champagne e duas taças no pacote.

Feliz com renovação, Mano promete time forte

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Corinthians, de William, recebeu o troféu da Série B no jogo contra o Avaí

Sorridente pela vitória sobre o Avaí no último sábado e pelo fim da novela de sua renovação contratual com o Corinthians, o técnico Mano Menezes prometeu um time forte para temporada de 2009.

No entanto, o treinador teve um motivo para lamentar no Pacaembu: as confusões que mancharam o espetáculo da entrega das faixas ao time alvinegro.

"Estou feliz pela permanência e agora a idéia é montar um time forte para dar continuidade ao trabalho", avisou o treinador, antes de começar a disparar contra quem considerou os 'culpados' pela confusão que tomou conta do Pacaembu.

"Tenho muito respeito pelos outros e admiro o trabalho do Silas (técnico do Avaí), mas hoje muitos jogadores deles mostraram uma disposição diferente", comentou, para, na seqüência, ilustrar sua desconfiança.

"O Herrera fez uma falta normal logo no início do jogo e o Marcos Winícius já foi para cima dele, enquanto o goleiro (Eduardo Martini) atravessou todo o campo para dar um empurrão no nosso jogador", lembrou.

Nesse momento, segundo Mano, Péricles Bassols Pegado Cortez teria que ter mostrado pulso forte. "O árbitro precisava ter tido sensibilidade e chamado a responsabilidade do jogo, pois, a partir dali, os jogadores se sentiram no direito de reclamar a cada lance. Foi um fato triste, pois as duas equipes tinham condições de fazer um grande espetáculo", lamentou.

O técnico também sentiu as declarações dadas por alguns jogadores do Avaí antes de a bola rolar. "Falaram que iriam colocar água no chope e outras coisas que não cabem mais no futebol atual. Preparamos nosso time para isso, pois sabíamos que o clima poderia esquentar", admitiu.

"Nós não queríamos isso, mas quando os jogadores de um time entram em campo dispostos a criar uma celeuma a cada jogada, a partida só poderia acabar da forma como acabou", concluiu o treinador.

Gazeta Press

Na Europa, brasileiros viram alvo de ladrões

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Adriano, da Inter de Milão, foi uma das vítimas de ladrões na Europa

Adriano nasceu na Vila Cruzeiro. Enquanto crescia, viu alguns dos meninos que batiam bola com ele nos campinhos de terra batida da comunidade localizada nosubúrbio carioca enveredar pelo caminho da criminalidade. Com físico privilegiado e habilidade incrível na perna esquerda, o jovem explodiu com a camisa do Flamengo e deixou a favela para jogar na Itália em troca de dinheiro, visibilidade e segurança. Anos depois, após disputar uma Copa do Mundo e ganhar o apelido de Imperador na Europa, Adriano teve sua casa assaltada. Em pleno país de primeiro mundo, membro do G-8 (comunidade dos países mais poderosos do mundo), o centroavante brasileiro perdeu relógios, jóias e dinheiro. Convocado pelo técnico Dunga para defender a Seleção Brasileira, o jogador nascido na periferia do Rio de Janeiro comentou o incidente.

"Meus companheiros até brincaram falando que saí do Rio de Janeiro, da Vila Cruzeiro, da comunidade, para ser roubado na Itália. Mas a vida continua, para mim é importante o trabalho na Seleção. Essas coisas acontecem" comentou Adriano. Após o furto, ele esteve na delegacia para prestar depoimento e relacionar os objetos que foram levados de sua residência.

Os jogadores de futebol, famosos pelas altas cifras faturadas mensalmente nos clubes, se tornaram alvos dos criminosos na Europa. Na Inglaterra, o brasileiro Lucas também teve sua casa invadida por ladrões. Após um jogo diante do Atlético de Madrid, pela Copa dos Campeões da Europa, o meio-campista do Liverpool voltou para sua residência e foi surpreendido pelo furto.

Enquanto Lucas defendia seu clube, os ladrões levaram alguns objetos de valor. No entanto, o jogador ficou mais entristecido com a perda da medalha de bronze olímpica conquistada em Pequim com a Seleção Brasileira e de algumas camisetas do Liverpool que ele guardava para enquadrar e enfeitar as paredes de casa. O atleta também lamentou o incidente ocorrido no chamado primeiro mundo.

"As coisas materiais que eles levaram, eu posso trabalhar e comprar de novo. Mas as coisas sentimentais, não poderei recuperar mais. Fiquei muito chateado com tudo isso, principalmente porque não imaginava que isso aconteceria comigo na Inglaterra. Todo mundo fala da violência do Brasil, mas isso nunca me aconteceu no meu País", declarou.

O brasileiro foi o sétimo jogador do Liverpool a sofrer com esse tipo de problema. Antes dele, Dirk Kuyt, Steven Gerrard, Pepe Reina, Peter Crouch, Daniel Agger e Robbie Keane também foram furtados. No Sevilla, os furtos também são tema corriqueiro entre os jogadores. Oito jogadores da equipe espanhola foram assaltados, entre eles os brasileiros Adriano e Luis Fabiano, que mudou de casa após o incidente.

"É lamentável e revoltante passar por uma situação dessas. Gosto muito da Espanha, principalmente de Sevilha, mas a questão da segurança deve ser revista por aqui. Felizmente os ladrões acharam o que queriam no andar de cima e não desceram para nos render. Não tem como trabalhar com tranqüilidade sabendo que sua família está correndo risco", lamentou Adriano.

Enquanto na Europa os jogadores das principais ligas do continente são freqüentemente vítimas de furtos, na Argentina o atacante Lucas Viatri é suspeito de roubo. O jogador do Boca Juniors é acusado de cometer o delito em uma barbearia da localidade de Castelar, nas proximidades de Buenos Aires, com uso de arma de fogo. O episódio aconteceu em março e o atleta passou um mês detido.

Redação Terra

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